Tanto tempo em silêncio e com o coração atrofiado. Agora não faz mais sentido, nada faz sentido. Não tem mais sentido! O beijo que antes estremecia, agora parece a busca do gelo na água, e a voz balbucia entediada.
Tenho formigas pelo corpo, e por mais que estapeie, elas seguem marchando, arrancando o que podem levar. São tantas as marcas esquecidas e ainda surgem feridas. Eu não sei por qual caminho ir e para voltar é preciso seguir.
Os dias por aqui seguem acesos e todas as coisas cheiram a cocaína. Não há alguém para lembrar, nem para dividir a solidão. A coceira na cabeça implora pelas lembranças esquecidas em algum bar.
Rutinha!!!
2 comentários:
nunca mais um texto novo???
será mais um processo de extinção do comportamento???
talvez sim... ou não...
pois é, empacou?
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